Rota 173

Localizado em um complexo demográfico rodeado de montanhas e ruas calçadas por paralelepípedos provenientes de suas próprias pedreiras. Tem ouro no nome, mas pode crê é ouro de tolo. Esse blog foi criado para que os integrantes do Clã Rota 173,no qual tem como objetivos frequentar eventos e festivais de rock'n roll; fazer viagens com foco em diversão; observar os transeuntes e incorporar bordões; postar seus textos, fotos,vídeos, e quaisquer outras "bestages" que estiverem a fim.

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domingo, 29 de maio de 2011

As Aventuras de Raul Seixas na cidade de Mefistófeles ( Mefistópolis) Parte II



Parte II

Passados mais alguns dias
Naquele antro infernal
Raul às vezes sentia,
Um tanto quanto banal.
Ele ainda não entendia 
Por que tudo parecia
Com a sua vida normal.

Lá na terra ele tinha
Rock, mulher e bebida,
Aqui continua tendo
Tudo em doses desmedidas.
Às vezes ele pensava
Que no inferno não estava,
O Paraíso talvez,
Parecia que habitava.

De repente, se depara
Com alguém que conhecia,
No meio de uma multidão,
Que agora o aplaudia.
Era Mahatma Ghandi
Pregando a paz no lugar,
Raul foi se aproximando,
E com Ghandi foi falar:

– O que você faz aqui?
Eu não posso acreditar
Que um homem como você,
Esteja neste lugar.
– Quando era pra eu subir
Houve grande confusão,
Como não sou de briga,
Acabei ficando na mão.

Respondeu co`essas palavras;
O grande pacificador.
Raul ficou admirado,
Mas logo, ele concordou;
Lá no Céu há muita paz,
Não precisam dele lá,
Aqui ele tem mais espaço,
Pra sua luta continuar.

Raul ouviu um som
Que lhe era familiar
Parecia Hard days night,
que acabara de escutar.
O lugar era estranho,
Mas ele resolveu entrar,
Era no Clube Caverna
Onde estavam a tocar.

Quando entrou no lugar,
Raul ficou admirado
Com trajes anos sessenta,
Todo mundo fantasiado.
Assim que olhou pro palco,
Achou que estava enganado,
Viu John lennon e Paul,
fazendo um som danado.


Raul foi até eles,
Quando deu o intervalo.
Ele foi pra conversar,
e também cumprimentá-los.
Quando foi falar com Paul,
Ele ficou meio sem jeito:
– Será que estou enganado,
Ou não estou vendo direito?

Pelo que eu me recordo,
Você ainda está vivo,
O paletó de madeira,
Você não tinha vestido.
Paul deu uma risada
E a Raul explicou:
– Foi uma grande jogada,
Que a mídia encenou.

– Na verdade eu morri,
Em um acidente de carro
Pra não acabar com a banda,
Fizeram algo bizarro:
Colocaram logo um sósia,
Em meu lugar tocando baixo,
Até hoje brigo com John,
Por causa desse relaxo.

Raul começou a rir
Do que havia escutado.
E disse assim a Paul:
– Ora não fique chateado,
Se eles não fizessem isso
A banda tinha acabado,
E o mundo então não teria
Tantos discos aclamados.

Paul falou com certa raiva:
– Disso eu não importo:
Foi muito bom pra eles.
Mas o que eu não suporto,
É saber que o outro Paul,
A minha Linda agarrou,
E assim me transformou
no corno que hoje sou.

Logo no estabecimento,
Entrou alguém inusitado.
O povo se aquietou,
e todo mundou olhou:
Quem entrara era o Diabo.
Na sua capa vermelha,
Olhou pro povo de esguelha,
E balançou seu grande rabo.

– Raul venha até aqui!
Falou o Diabo imponente.
– Suba naquele palco,
Não me faça indiferente,
Pois agora dou-lhe um toque.
Mostre para essa gente,
Que o DIABO é o pai do Rock!
( continua)

Guido do Carmo 28/05/2011












quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aqui Jaz Um Homem Bom - Foto e Reflexão

Olá amigos, o objetivo desta série de postagens "Foto e Reflexão" é mostrar um pouco da arte da fotografia através do meu olhar, e buscar sempre levar o leitor a uma breve reflexão sobre alguns temas que estão presentes em nosso cotidiano. 

Cemitério de Conceição dos Ouros - Abril 2011 - Foto e Edição Benedito Jr.

  
Aqui jaz um homem bom!


            Me coloco em frente ao portão do pequeno cemitério de uma cidade chamada Conceição dos Ouros, câmera nas mãos e um só pensamento pairava sobre minha graça, quantos “Homens bons” jazem nesta terra? E pra onde foram todos esses bons homens? Curioso né tantos já foram, tantos vão, muitos virão e irão um dia! Há quem diga que ou se vai para o inferno ou se vai para o céu, há também aqueles mais ousados que dizem que são poucos os que irão habitar o paraiso e que estes já foram predestinados bem antes de existir, outros em total dicotomia com essas idéias celestiais já são mais emparelhados com a idéia de que “O céu é só uma promessa”, esses já tem uma pressa e querem uma outra direção. Entre céus multicoloridos e infernos de temperaturas oscilantes só uma coisa é certa, “o cara mais underground que eu conheço é o diabo”. Os vários caminhos que tomanos nos levaram para algum lugar na eternidade. Seguindo esta lógica sem dúvida na entrada do meu céu terá um letreiro neon com os seguintes dizeres em letras garrafais, "Open Bar!". Pessoal até mais... Até semana que vem!

domingo, 22 de maio de 2011

Orgias na caverna de Platão


Se alguém aparecer dizendo que a verdade não é aquilo que acreditamos, e tudo aquilo que cremos é falso, vocês acreditariam? E dissesse algo mais assustador ainda, como que tudo que vemos nem sempre esta presente, e que existem objetos presentes, do qual, não podemos ver, vocês acreditariam? E dissesse algo extremamente aterrorizador, como se a vovó Mafalda fosse um homem vestido de velha, vocês acreditariam? E se esse alguém que disse tudo isto fosse seu amigo mais íntegro e honesto, vocês acreditariam?
Pois então vou contar-lhes a mesma história contada por Lázaro na feira de tabacos, sabor menta extra-refrescante, na Galileia.
“ Há muito tempo atrás, na antiga Grécia, no tempo em que a havaiana era de madeira, e que a gíria entre os jovens era “dar presente de grego”, onde havia poucos instrumentos musicais, como: sanfona, triângulo, zabumba; e a música não era muito prestigiada, sendo o maior hit do momento o “xote das ninfas”, da banda Heródoto e suas carpideiras. Os pais achavam que a música não proporcionava um bom futuro, e que o melhor era cursar em uma universidade, ou pelo menos fazer um curso tecnológico a distancia, de “ magia contemporânea dos Druidas”, muito popular na época, as pessoas trocavam correspondências pelo chamado “Poney Express”.
Naquele tempo existiu um velho sábio (mais velho do que sábio) chamado Platão, que escreveu “A República”, no qual, é composto por vários Tomos.
Platão muito preocupado com a falta de entretenimento da época pensou em criar algo que prendesse a atenção de todos, onde o povo poderia opinar, e que a crítica fosse voraz.
No começo ele pensou em criar uma casa, onde pessoas eleitas pelo povo, tomariam decisões sobre como impor ordens e deveres, mas Platão sabia que não faria sucesso, pois seria muita palhaçada, cheia de corrupção.
Então ele pensou em selecionar pessoas de povos diferentes, e coloca-los em uma caverna, e deveriam permanecer 14 luas, acorrentados lá, e que haveria apenas uma fresta de luz na caverna.
Todas as pessoas poderiam assisti-los e saber tudo o que acontecia na caverna, mas aqueles que estavam dentro da caverna não poderiam saber de nada que acontecia fora dela. (Muito estudiosos acreditam que este pode ter sido o primeiro Reality Show do planeta)
Platão chamou para participar deste evento: Menelau, o Espartano; Paris, o Grande Sedutor; Helena, a Mulher de Menelau; Virgulino Ferreira, o Lampião; Heitor, irmão do Grande Sedutor; Maria Bonita, a Mulata do Condor; Hercules, o Galã; Xena, a Guerreira; Dercy Gonçalves, a Mulher do pensamento Vulgar; Mussum, o Caçildis; Paul Rabbit, o Literato; Carmem Miranda, a Minnie Mause; Preta Gil, a Buta Panção de Fora; Chiquinha, a Operária; Judas, o Delator; Sandra Rosa Madalena, a Cigana; Gugu Liberato, o Pederasta; Jô Soares, outro Gordo; Elvira, a Rainha das Trevas.
No período de 14 luas, eles teriam que esquecer de tudo que havia no mundo de fora da caverna, para eles só deveria existir a caverna e mais nada. Após acontecer isso, o público que acompanharia todo o evento, nas suas noites, sendo narrado pelo grande apresentador da época Hermes, o Mensageiro, deveriam escolher um participante para sair da caverna, e ele deveria ser informado de tudo que acontecia no mundo. Depois de toda a revelação ele deveria voltar para a caverna e contar para todos o que sabia, e assim criariam um grande confronto, pois a realidade da caverna só existe na caverna, e Platão chamou isso de “Mito da caverna”.
Gostaria que vocês leitores do blog se manifestassem, e escolhessem quem deveria sair da caverna, assim podendo dar continuidade ao Big Brother Caverna.
Até daqui 14 luas!

Emílio do Zezé do Zé Vergino

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As aventuras de Raul Seixas na cidade de Mefistófeles



Quando Raul desceu ao inferno
O diabo não se espantou:
cabeludo, barbudo e doutor
Aqui sempre se alojou.
Entregou-lhe em seguida,
a identificação, o crachá
Pra qualquer eventual saída.

Raul começou a visita
no lar de Mefistófeles
Viu muita gente importante
desde de Dante até Aristóteles.
Encontrou muitos heróis
quando ele se enturmou
Com a galera “Rock´n´roll”.

Logo viu Janis Joplin
Com o cabelo engomado
Já não era mais aquela
Tinha o bucho quebrado.
-Oxente, Janis Qu`aconteceu?
Você não está velha,
mas sua barriga cresceu.

-Bicho, o lance é o seguinte
Falou num inglês coloquial
Aqui temos muita farra
Comida, bebida, bacanau
Não há dieta, nem abstemia
É festa todo puto dia
Falou erguendo o Graal.

Raul ficou indignado
Viu que não era possível.
-Cadê a tortura, o castigo
do pecado irremissível?
-Nem tortura, nem castigo
não tem aos pecadores
É essa maldita ressaca,
o trem que me causa dores.

Continuou sua caminhada
entre as almas perdidas
Viu muita gente famosa
que se sucumbiram na descida.
Com Elvis Presley, seu ídolo
Raul queria encontrar
Foi ter com Brian Jones
-Onde ele poderia estar?

Brian quase afogou
com a cerveja que bebeu
-Vocês ainda acreditam?
Raul, Elvis não morreu!
Ele ficou desolado
Com o que acabara de ouvir
Mas já estava na hora,
D´ele tomar um elixir.

Entrou num country bar
Pra tomar um canjebrina
Passou pelos cowboys
E foi bulir com as “menina”,
Tirou a cinza da garganta
com um trago de gim
Foi isso que o matou,
Mas ele bebeu mesmo assim.

Chegaram até Raul
Dois cowboys dizendo assim:
-Meu nome é Wayne McLaren,
E esse é David McLean.
-Não querendo incomodar
Faça um favor pra mim?
“Tamos” mortos de vontade
de pitar um cigarrim.

-Me arrume um cigarro?
Raul disse: -Eu dou,
Mas vão lá pr`outro lado
Cês dois fumando juntos
dá uma treta dos “diabo”.
Raul deu uma tragada
numa dose de rum
Agarrou uma rapariga,
E saiu lá do saloon.
( Continua)

Guido Carmo – 12/ 05/ 2011



quarta-feira, 4 de maio de 2011

ROTA 173 no Paraisópoles Metal Legion





A bandeira do blog semi-acabada, produzida pelo grande artesão, artista, e mestre Charlie Curcio.
















O ROTA 173 com a galera do Stomachal Corrosion, essa foi a chegada com muita animação, e sem bebedeira....apenas procurando o Zezão!!!












Uma pré confraternização.












A alta Cúpula do ROTA 173, agora uniformizada.












O Lucas começou a malhar esses dias, e fica ai pagando de forte.......não tem nada haver com pimenta.










A nova formação do Stomachal Corrosion, em uma aparência tímida, mas o que vimos no palco, mostrou muito caráter.











Kodorna: proprietário da empresa Fênix, na qual fez as camisetas do ROTA 173, e também organizador do Metal Legion.








Grande amigo Ricardo, que criou varios dos bordões utilizados no blog.











Se você tem cachorros, ou simplesmente simpatiza com cães, evite essas pessoas.














Um dos maiores duelos de UFC apresentado no sul de minas, que aconteceu no Metal Legion.











Momento DAUVIM!!!!!