Rota 173

Localizado em um complexo demográfico rodeado de montanhas e ruas calçadas por paralelepípedos provenientes de suas próprias pedreiras. Tem ouro no nome, mas pode crê é ouro de tolo. Esse blog foi criado para que os integrantes do Clã Rota 173,no qual tem como objetivos frequentar eventos e festivais de rock'n roll; fazer viagens com foco em diversão; observar os transeuntes e incorporar bordões; postar seus textos, fotos,vídeos, e quaisquer outras "bestages" que estiverem a fim.

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

10 coisas que aprendi com o filme The Blues Brothers.

     The Blues Brothers ( Os Irmãos Cara de Pau -título no Brasil e O Dueto da Corda – título em Portugal )- e eu achava o título do Brasil ruim- é uma comédia musical produzida por John Landis no ano de 1980. Estrelado por Dan Aykroyd e John Belushi que fazem os protagonistas da trama. Conta também com a participação de vários ícones do R&B, Blues e Soul como: James Brown, Aretha Franklin, Ray Charles, John Lee Hooker entre outros.  O filme conta a história de dois irmãos Elwood Blues ( Aykroyd) e Jake Blues (Belushi) que tinham uma banda de R&B no passado. Quando Jake sai da prisão vai visitar o orfanato onde passara sua infância, lá ele descobre que o orfanato passa por dificuldades e precisa de dinheiro para que não seja fechado. Os dois irmãos tentam reunir novamente a banda para arrecadar a grana que o orfanato necessita. Na odisseia de reunir os músicos e arrumarem lugares para tocar, os Blues Brothers acabam arrumando inúmeras encrencas com os tipos mais inusitados de Chicago. Na última parte do filme há uma perseguição digna dos filmes policiais da época. Eles são perseguidos por neo-nazistas, uma banda de country, a polícia de Chigaco, além do exército, da marinha e aeronáutica dos EUA.
         O filme merece créditos pela sua trilha sonora, pelas piadas inteligentes e pelo elenco de estrelas da música.
           Depois de assisti-lo várias vezes tive a ideia de fazer um Top Ten das coisas que aprendi com filme.
                           10 coisas que aprendi com o filme The Blues Brothers.

1- Aprendi que dá pra usar o transformador de alta tensão de um prédio como garagem.

2- Que a princesa Leia atira mal pra cacete!

3- Que dá para andar nos corredores e visitar as lojas do shopping de Chicago dentro de um  carro.

4- Que se quiser ser demitido do emprego é só dizer que quer ser padre.

5 - Aprendi que a tradução em português de Soul Food Cafe é Bar Soul Food (?).

6 - Que não foi John Lee Hooker que compôs o Blues “Boom Boom”.

7- Que Ray Charles mesmo cego atira melhor que princesa Leia.

8- Aprendi que nos bares country de Illinois na frente do palco tem telas de arame. E que se os cowboys não gostarem banda atiram garrafas e, se gostarem, também atiram garrafas.

9 - Que em Chigaco Girl from Ipanema ( Garota de Ipanema) de Tom Jobim é música de elevador.

10 - Que a polícia de Chicago é tão solidária que em uma perseguição se um dos carros cai numa ribanceira, outros tantos também caem.

                                                       












segunda-feira, 11 de abril de 2011

Shine On You Crazy Syd.. Syd Barrett nas letras do Pink Floyd


Syd Barrett (1946-2007)

Roger Keith Barrett, nome de registro de Syd. Músico ousado e de personalidade, membro da formação fundadora de uma das bandas mais renomadas no mundo do rock, o então chamado Pink Floyd Sound, posteriormente chamada apenas de Pink Floyd.
Syd Barret

Guitarrista, vocalista e principal compositor, Syd era conhecido pela sua forma estravagante de se vestir e principalmente de se portar. Sua personalidade transcendia apenas sua maneira de viver e atingia em cheio sua música carregada de uma psicodelia única.
Syd Barrett
Participou ativamente da composição de: "The piper at the gates of dawn" (1967), Album de estréia do Pink, sua participação na banda porém não foi de longa vida, uma vez que suas atividades ligadas ao uso excessivo de drogas como por exemplo o LSD o distanciava cada vez mais das suas atividades musicais. Devido ao agravante desses fatores o seu desligamento com o grupo Pink Floyd foi inevitável, deste desligamento se originaram duas obras "The Madcap Laughs" (1970) e "Barrett" (1971).
O que não se imaginava a essa altura eram os ecos que seriam ouvidos ao longo da história do Pink Floyd e é quando chegamos em "Wish you were here"(1975), que é considerado um pedido de desculpas a atitude em parte egoista tomada no final dos anos 60 quando Syd é deixado de lado da banda.
Vamos agora a uma análise das Principais Músicas desta obra, e as ligações que estas possuem com esse Mito musical SYD BARRETT.

Shine on you crazy diamond Part 1.

Primeira faixa do albúm, inicia-se com cerca de 9 minutos de uma composição envolvente que nos remete a uma atmosfera de bons tempos onde o diamante louco reluzia em um céu psicodélico e repleto de novas experiências. Iniciando o contexto da letra o que notamos é a mistura dos sentimentos de saudades dos tempos bons onde toda essa experiência musical teria começado, lembranças do saltitante Syd, com uma certa angustia e peso pelo que ele haveria passado e no que teria se tornado, certa vez em um documentário eles especificam bem esse sentimento alegando que eram jovens e por isso trataram do assunto com tanto egoismo. A nostalgia dos tempos de Syd é latente o que nos da uma intensidade extraordinária na música.




Wish you were here - Faixa 4


Wish You Were Here (1975)
Esta é clássica, pode ser considerada uma das pérolas do Pink Floyd, ressaltando a sua subjetividade, no contexto das vivências da banda essa música diz muito, uma vez que ela relata todas as possíveis confusões que Syd sofreu ao longo de sua vida, das suas mudanças de valores, opniões e o peso que isso trouxe a banda, uma vez que o desejo é uma alusão utópica e sentimental a presença de Syd na banda.

Syd Barret, hoje convive no panteão dos maiores ícones do rock, seu legado é vivo, transforma-se o tempo todo. SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Homenagem póstuma ao rock nacional

Homenagem póstuma ao rock nacional


O rock nacional ( o verdadeiro ), iniciou-se na conturbada década de 60, influenciados pelas bandas de rock`n`roll americanas dos anos 50 e 60 nasciam Raulzito e os Panteras e Os Mutantes
( duas bandas que realmente prestavam nos anos 60 no Brasil ). Na década de 70 Raul Seixas ( que saiu dos Panteras) e Secos & Molhados se destacaram. Os 80 foram os anos em que o rock brasileiro cantado em português teve sua maior expressão, INÚTIL é quem não percebe isso. O BRASIL passava pela transição da ditadura para a democracia, os jovens protestavam a forma de governo em suas letras e o ritmo era uma mistura de pós-punk, new wave e reggae, com bons arranjos e vocais influenciados pelos beatniks. Por TODOS OS LADOS havia uma manifestação do rock no BRASIL, mas todos seguindo a mesma IDEOLOGIA. Engenheiros no Sul, Legião no Centro-oeste, Titãs, Paralamas e outros no Sudeste, Camisa de Vênus no Nordeste formavam uma SONÍFERA ILHA musical. A MUSICA URBANA daquele tempo me livrava do TÉDIO, éramos GAROTOS, mas já cometíamos nossos PRIMEIROS ERROS e nossos primeiros acertos também.
Diferente da jovem guarda que copiavam os rock dos anos 50 e 60, os roqueiros dos anos 80
se influenciavam do rock americano e misturavam com o que estavam acontecendo no país no momento.
Não querendo puxar sardinha para o rock dos anos 80... mas, o que veio depois de Charlie Brown jr ?
Nx0 … Fresno... O rock nacional morreu mesmo.. contradizendo o Marcelo Nova que disse: “o rock nacional foi ao salão de beleza.... e taí o que é hoje”.
Eu discordo plenamente, o rock nacional morreu e está enterrado pela mídia... têm muitas coisas boas por aí, mas não temos acesso. Depois que apareceram os emos não veio mais nada de bom... ( Já notaram que o anagrama de emo é ome ? Emo é “ome” ao contrário kkkk)
Bom depois dos emos vieram os coloridos... desses nem vou falar nada, Influenciados pelo andrógino ( Boy George ) dos anos 80 na vestimenta, mas o som não tem influência nenhuma. Agora coraçãozinho com a mão é gay demais.

P. S Lembrando que isso é um artigo de opinião, e nós do Rota, deixamos bem claro que não temos preconceito musical, nem homossexual.