Retomando meus estudos linguísticos, tive contato novamente com alguns estudiosos que tentaram recriar a linguagem tornando-a mais verdadeira, real e perfeita. Nos estudos feitos por John Wilkins em sua obra Essay Torwards a Real Character, and a Philosophical Language (London, 1668), propõe-se a criação de uma língua clara, objetiva e sem ambiguidade. “recriar a realidade, por assim dizer, impondo categorias arbitrárias ou convencionais sobre ela e em seguida a essas categorias rótulos igualmente arbitrários. ( Weedwood, 2001 p. 97). Imaginemos se as ideias de Wilkins tivessem vingado e tivéssemos uma língua não-ambígua hoje? O que quero dizer é que teriamos uma língua sem duplo sentido. Não iríamos fazer piadas, pois a graça das piadas está na duplicidade do sentido. Não haveria subjetividade nas poesias? Imagine o trampo que seria para aqueles que lutavam contra a ditadura nos anos 60 e 70. Como eles iriam dobrar a censura, se seus textos e músicas deixassem de ser subentendidos? É preciso indagar sobre isso.
As situações abaixo mostram como seria se a língua não fosse ambígua.
- O pobre rapaz por detrás de um balcão, seria apenas um rapaz que trabalha atrás de um balcão e sem dinheiro.
- As músicas do Manhoso e Sandro Becker não teriam nenhuma graça ou sentido. ( Julieta ta ta tá me chamando....)
- Se alguém dissesse que estaria fazendo penitência ( na quaresma), isso significaria que ele passara quarenta dias numa penitenciária.
- Fazer avião seria trabalhar na Embraer.
- Afogar o ganso seria somente matar o palmípedes por asfixia.
- Comer seres humanos seria só um ato de canibalismo.
- Dar com os burros n´agua seria encontrar com burros nadando.
- Um jabuti seria só um jabuti.
- Cabaço seria somente o fruto do porongo ( cabaça).
- Escroto seria aquilo que tiraram da Ariadna.
- Corno significaria apenas um apêndice duro e recurvo que guarnece a fronte dos animais.
- Dauvim – palavra sem sentido e que não teria graça nenhuma Dooley!
Essa reflexão não terá nenhum valor à ciência e nem a quem estiver lendo, é apenas uma coisa inútil de quem não tinha nada de melhor para fazer no momento.
Referências bibliográficas:
WEEDWOOD, Bárbara. História Concisa da Linguística. 2001, p 97.
não tem graça nehuma dooley...hehehehe
ResponderExcluirCabaços também durante o expediente fazen comparações de si mesmo com desenhos animados (Xaulin)...HEHEHEHEHE
cabaços normalmente são estagiários pervertidos que sempre que veem uma mulher gostosa na rua, começam a imaginar aquela mulher dando mole para ele....HEHEHEHEHE
Cabaço...HEHEHEHE
tem um parente meu q tem o apelido de cabaço
ResponderExcluirmas deve ser pelo tamanho da cabeça dele