Rota 173

Localizado em um complexo demográfico rodeado de montanhas e ruas calçadas por paralelepípedos provenientes de suas próprias pedreiras. Tem ouro no nome, mas pode crê é ouro de tolo. Esse blog foi criado para que os integrantes do Clã Rota 173,no qual tem como objetivos frequentar eventos e festivais de rock'n roll; fazer viagens com foco em diversão; observar os transeuntes e incorporar bordões; postar seus textos, fotos,vídeos, e quaisquer outras "bestages" que estiverem a fim.

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terça-feira, 29 de março de 2011

O que aconteceria se não tivéssemos uma língua ambígua?





Retomando meus estudos linguísticos, tive contato novamente com alguns estudiosos que tentaram recriar a linguagem tornando-a mais verdadeira, real e perfeita. Nos estudos feitos por John Wilkins em sua obra Essay Torwards a Real Character, and a Philosophical Language (London, 1668), propõe-se a criação de uma língua clara, objetiva e sem ambiguidade. “recriar a realidade, por assim dizer, impondo categorias arbitrárias ou convencionais sobre ela e em seguida a essas categorias rótulos igualmente arbitrários. ( Weedwood, 2001 p. 97). Imaginemos se as ideias de Wilkins tivessem vingado e tivéssemos uma língua não-ambígua hoje? O que quero dizer é que teriamos uma língua sem duplo sentido. Não iríamos fazer piadas, pois a graça das piadas está na duplicidade do sentido. Não haveria subjetividade nas poesias? Imagine o trampo que seria para aqueles que lutavam contra a ditadura nos anos 60 e 70. Como eles iriam dobrar a censura, se seus textos e músicas deixassem de ser subentendidos? É preciso indagar sobre isso.
As situações abaixo mostram como seria se a língua não fosse ambígua.

  • O pobre rapaz por detrás de um balcão, seria apenas um rapaz que trabalha atrás de um balcão e sem dinheiro.
  • As músicas do Manhoso e Sandro Becker não teriam nenhuma graça ou sentido. ( Julieta ta ta tá me chamando....)
  • Se alguém dissesse que estaria fazendo penitência ( na quaresma), isso significaria que ele passara quarenta dias numa penitenciária.
  • Fazer avião seria trabalhar na Embraer.
  • Afogar o ganso seria somente matar o palmípedes por asfixia.
  • Comer seres humanos seria só um ato de canibalismo.
  • Dar com os burros n´agua seria encontrar com burros nadando.
  • Um jabuti seria só um jabuti.
  • Cabaço seria somente o fruto do porongo ( cabaça).
  • Escroto seria aquilo que tiraram da Ariadna.
  • Corno significaria apenas um apêndice duro e recurvo que guarnece a fronte dos animais.
  • Dauvim – palavra sem sentido e que não teria graça nenhuma Dooley!

Essa reflexão não terá nenhum valor à ciência e nem a quem estiver lendo, é apenas uma coisa inútil de quem  não tinha nada de melhor para fazer no momento.

Referências bibliográficas:

WEEDWOOD, Bárbara. História Concisa da Linguística. 2001, p 97.

2 comentários:

  1. não tem graça nehuma dooley...hehehehe
    Cabaços também durante o expediente fazen comparações de si mesmo com desenhos animados (Xaulin)...HEHEHEHEHE

    cabaços normalmente são estagiários pervertidos que sempre que veem uma mulher gostosa na rua, começam a imaginar aquela mulher dando mole para ele....HEHEHEHEHE

    Cabaço...HEHEHEHE

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  2. tem um parente meu q tem o apelido de cabaço
    mas deve ser pelo tamanho da cabeça dele

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